sábado, 11 de julho de 2020

COVID I

Iniciado emsábado, 11 Jul 2020, 23:02
EstadoFinalizada
Concluída emsábado, 11 Jul 2020, 23:10
Tempo empregado8 minutos 10 segundos
Avaliar9,60 de um máximo de 10,00(96%)

Questão 1

Correto
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Texto da questão

Identifique entre as definições abaixo aquela incorreta:
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Questão 2

Correto
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Texto da questão

Com relação ao coronavírus, não podemos afirmar que:
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Questão 3

Parcialmente correto
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Texto da questão

Escolha, entre as alternativas abaixo, aquela(s) que corresponde(m) à(s) medida(s) básica(s) para prevenir a infecção pelo SARS-CoV2:
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Questão 4

Correto
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Texto da questão

Escolha, entre as alternativas abaixo, aquela(s) que corresponde(m) à sintoma(s) relacionado(s) com a COVID-19:
Escolha uma ou mais:
 
 
 
 
 

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Questão 5

Correto
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Texto da questão

Com relação à conduta nos casos da Covid-19não se pode afirmar que:
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Iniciado emsábado, 11 Jul 2020, 22:52
EstadoFinalizada
Concluída emsábado, 11 Jul 2020, 22:57
Tempo empregado4 minutos 39 segundos
Avaliar6,00 de um máximo de 10,00(60%)

Questão 1

Correto
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Texto da questão

Com relação a epidemiologia da infecção pelo SARS-CoV2, não podemos afirmar que:
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Questão 2

Correto
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Texto da questão

Identifique, entre os sintomas descritos abaixo, aquele que não está relacionado à gravidade da COVID-19:
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Questão 3

Incorreto
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Texto da questão

Com relação à conduta nos casos da Covid-19não se pode afirmar que:
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Questão 4

Incorreto
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Texto da questão

Com relação ao coronavírus, não podemos afirmar que:
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Questão 5

Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
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Texto da questão

Para pacientes em isolamento domiciliar, é importante que (exceto):
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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

ALUNOS 2017_2


AIRTON ALENCAR SILVA
CAROLYNNE DUARTE CAVALCANTE
ANTONIO PAULO SOARES DA SILVA
BRUNA VASCONCELOS DE CASTRO
CAMILA TAYNARA GOMES DE ARAUJO SILVA
CARLA TAYNAN MATOS AMARAL
DIEGO OLIVEIRA ARAUJO SOUSA
EMERSOM SOUZA DE MORAIS
ERIKA LAYS DE CARVALHO LEITE
GABRIELY MAGALHAES GONÇALVES
JENNEFER DE ASSUNÇÃO SILVA
JILVAN MARQUES DO NASCIMENTO
JULIANA SANTOS DE ABREU
LAERCIO VINICIUS SANTANA SILVA
LARISSA DE SOUZA FARIAS
LEILIANE GINO DE ARAUJO
LISIANE DE SOUSA LIMA SILVA
MARIANA MIRANDA DE CARVALHO
MAYSA COSTA VIEIRA
NATHALIA HOLANDA MENDES
NAYARA SUELLEN GOMES DA SILVA
ROBERTA MARIA GOMES FERNANDES
ROSANGELA DE SOUSA FIUZA
SANDREANE CARVALHO DA SILVA
SIMONE RODRIGUES OLIVEIRA
THALITA DIAS DA COSTA
WALESON BRENDO ARAUJO SOARES
RAIANE SILVA DA COSTA

GRUPOS PRÁTICAS

GRUPO A:
1 - GABRIELY MAGALHAES GONÇALVES
2 - NATHALIA HOLANDA MENDES
3 - LEILIANE GINO DE ARAUJO
4 - THALITA DIAS DA COSTA
5 - JULIANA SANTOS DE ABREU

GRUPO B

CARLA TAYNAN MATOS AMARAL
JENNEFER DE ASSUNÇÃO SILVA
JENNEFER DE ASSUNÇÃO SILVA
ROBERTA MARIA GOMES FERNANDES
BRUNA VASCONCELOS DE CASTRO
SANDREANE CARVALHO DA SILVA
MARIANA MIRANDA DE CARVALHO
MAYSA COSTA VIEIRA
RAIANE SILVA DA COSTA
JILVAN MARQUES DO NASCIMENTO

GRUPO C

CAROLYNNE DUARTE CAVALCANTE
ANTONIO PAULO SOARES DA SILVA
DIEGO OLIVEIRA ARAUJO SOUSA
WALESON BRENDO ARAUJO SOARES
AIRTON ALENCAR SILVA
LARISSA DE SOUZA FARIAS
ROSANGELA DE SOUSA FIUZA

GRUPO D

LUSIANE DE SOUSA LIMA SILVA
ERIKA LAYS DE CARVALHO LEITE
SIMONE RODRIGUES OLIVEIRA
CAMILA TAYNARA GOMES DE ARAUJO SILVA
LAERCIO VINICIUS SANTANA SILVA







quinta-feira, 11 de maio de 2017

AULAS PRÁTICAS



1- Coloração de Gram   Clique aqui

2 - Exame Bacterioscópicos   Clique aqui

3- Coloração de Ziehl-Neelsen   

4 - Exame Baciloscópicos - Pesquisa de B.A.A.R    Clique aqui

5 - Preparo de meios de cultura  Clique aqui   

6 - Semeadura por esgotamento - Fezes   Clique aqui

7 - Semeadura por plate ( urina)  Clique aqui

8 - Identificação de bactérias ( provas bioquímicas e sorológicas)  Clique aqui 

9 - Antibiograma  CLIQUE AQUI

10 - Prova da catalase

11 - Microcultivo para FUNGOS




CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO


1)  FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA

2) SELEÇÃO DE MATERIAL

3) PROCEDIMENTO TÉCNICO

4) RESULTADOS

5) CONCLUSÃO

sábado, 6 de maio de 2017

RELATÓRIO DE PRÁTICAS

Orientação para Relatórios de Disciplinas Experimentais

Um relatório é um relato detalhado de um experimento científico, geralmente realizado em laboratório. Aprender a elaborar um relatório significa, antes de tudo, aprender a organizar dados, informações e resultados obtidos e transmiti-los de maneira correta, segundo os critérios científicos aceitos no mundo todo. Assim, o relatório faz parte do experimento.
Devido a importância de se saber escrever bem dados científicos, o que também é de extrema importância para professores, após a realização de alguns experimentos desta disciplina, cada equipe de alunos elaborará um Relatório Cientifico. Este deverá ser entregue, impreterivelmente, uma ou duas semanas após a execução do trabalho experimental. Nesse relatório deverão contar obrigatoriamente, e na sequência indicada abaixo, os seguintes itens:

1- Título da Prática

2- Introdução

3- Objetivos

4- Parte Experimental

4.1- Materiais (Reagentes, Vidraria, Equipamentos)

4.2- Métodos (Descrição dos procedimentos)

5- Resultados e Discussão

6- Conclusões

7- Referências Bibliográficas

A seguir são apresentados alguns esclarecimentos para preparação de cada item.

Introdução

Compreende uma breve descrição do assunto central do experimento, de modo a apresentá-lo ao leitor, ou seja, inteirá-lo do que será feito e o porque da realização do experimento. Uma introdução pode conter também uma descrição teórica sobre o objeto em estudo extraída de livros textos relacionados ao assunto. Entretanto, não pode ser a cópia de um texto ou de qualquer outra referência pesquisada, mas sim uma redação que oriente o leitor para o problema estudado e sua importância

Objetivos

Parte do relatório onde são apresentados os objetivos específicos do experimento, ou seja, o que realmente se quer observar.

Parte experimental

Deve conter uma descrição precisa e detalhada dos procedimentos utilizados, inclusive modificações que tenham sido feitas no roteiro, informando todos os dados importantes como qualidade dos reagentes, solventes, tempo, temperatura da reação, métodos de análise, etc. Deve conter uma lista dos materiais, instrumentos, reagentes e soluções utilizadas.

Resultados e discussão

Esta seção é uma das mais importantes de um relatório. Primeiramente, os resultados obtidos devem ser apresentados da forma mais clara e completa possível, na forma de tabelas, gráficos, equações químicas, cálculos etc. Os dados devem estar inseridos dentro de um texto, seguindo uma sequência lógica e de fácil entendimento. Em seguida, os resultados obtidos devem ser discutidos, ou seja, comentados pelos autores. Devem discutir possíveis fontes de erro, correlacioná-los com os dados obtidos, e, sempre que possível, comparar os resultados obtidos com os da literatura. Estes itens podem, opcionalmente, ser apresentados separadamente.

Conclusão

Constitui numa análise critica e resumida do trabalho todo tendo relação estreita com os objetivos propostos. Neste item deve ser verificado se os objetivos específicos foram atingidos, podendo-se ainda fazer proposições que levem a melhores resultados.

Bibliografia

È a lista de livros ou obras de referência e artigos de revistas utilizados na confecção dos relatórios. No texto, deve haver citação de referência usando-se números entre colchetes para as referências (Exemplo: [1]). As referencias bibliográficas devem ser apresentadas segundo as normas da ABNT, como exemplificado abaixo:

a) Para citar livros:


1- KOTZ, J.C., TREICHEL Jr., P. Química e Reações Químicas, 4a ed., Rio de      Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002.p.250-71. v.I.       

   b) Para citar paginas da Internet:

1- http:// www.ufsj.edu.br. Acesso em: 11 março 2008.




XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

GRUPO I: CARLA TAYNAN MATOS AMARAL, GLENDA BATISTA CASTRO, INGRID VALE MACHADO, JÉSSICA MYLENA GARCIA CUNHA, KARLA JORDANA MENDES DUTRA, NARYELMA CRISTINA SILVA BRITO E RENATA DOS SANTOS SLIVA



SUMÁRIO

PRÁTICA 01:  COLORAÇÃO DE GRAM

 

1.1 INTRODUÇÃO

Coloração de Gram é uma técnica de coloração para diferenciação de microrganismos através das cores, para serem observados em microscópio óptico. A técnica recebeu este nome em homenagem ao médico dinamarquês Hans Cristian Joaquim Gram.
Por volta de 1884, Hans Gram observou que as bactérias, após serem tratadas com diferentes corantes, adquiriram cores diferenciadas. A técnica de Gram é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo muito utilizada atualmente, como técnica de rotina em laboratórios de bacteriologia. Nas bactérias Gram-positivas a parede celular é formada principalmente por ácidos teicóicos e nas bactérias Gram-negativas, é formada principalmente por lipídeos. Por possuírem grande quantidade de ácidos teicóicos, após a coloração, as Gram-positivas formam um complexo corado azul intenso, que não é removido facilmente com álcool-acetona. As Gram-negativas não retêm a coloração após o tratamento com álcool-acetona e são reveladas posteriormente com solução de fucsina ou safranina, apresentando-se na coloração avermelhada.
O método tintorial predominante utilizado em bacteriologia é o método de Gram. A bacterioscopia, após coloração pelo método de Gram com diagnóstico presuntivo, de triagem, ou até mesmo confirmatório em alguns casos, constituindo-se uma peça importante e fundamental. Essa técnica é simples, rápida e tem capacidade de resolução, permitindo o correto diagnóstico em cerca de 80% dos pacientes.
Os custos com investimento e manutenção são consideravelmente baixos diante da eficácia alcançada com os resultados imediatos dos testes. Essa técnica requer instalação simples, necessitando apenas de uma sala pequena com disponibilidade de água e gás, onde deverá ser instalado um balcão com pia e um bico de Bunsen, eventualmente substituído por uma lamparina ou espiriteira. São ainda necessários: microscópio com objetiva de imersão e bateria para a coloração de Gram. Os corantes devem ser preparados pelo próprio laboratório ou por um laboratório habitado que assegure a qualidade do produto. Finalmente, e mais importante, são necessários técnicos de laboratório treinados, responsáveis e conscientes do valor do seu trabalho.

1.2 OBJETIVOS

Observar e diferenciar bactérias Gram positivas e Gram negativas, de amostras de células epiteliais retiradas da gengiva e mucosa bucal dos próprios alunos, através do método de coloração de Gram.
 

1.3 MATERIAIS

 
Ø  Violeta de Metila
Ø  Lâmina
Ø  Lugol
Ø  Alcool Etílico
Ø  Fucsina
Ø  Microscópio óptico
Ø  Óleo mineral
Ø  Swab

1.4 METODOLOGIA


O material biológico foi coletado com um swab e foi feito um esfregaço no centro de uma lâmina de vidro, o mesmo foi coberto com violeta de metila e deixamos agir por aproximadamente 1 minuto. Em seguida foi adicionado água sobre a lamina coberta com o violeta de metila e deixamos agir por 45 segundos.
Logo após a lamina foi lavada com uma leve corrente de água, em seguida a lamina foi coberta com lugol e deixamos agir por cerca de 1 minuto. Depois lavamos com água corrente.
O álcool etílico foi adicionado sobre a lâmina descorando-a, até que não desprenda mais corante, mais uma vez logo após esse procedimento lavamos com água corrente novamente. A lâmina foi coberta com fucsina e deixamos agir por aproximadamente 30 segundos, lavamos novamente com água corrente e a lamina foi deixada pra secar ao ar livre.
Em seguida examinou-se ao microscópio com a objetiva de imersão, a lâmina foi posicionada no microscópio e este foi ajustado com a objetiva de 10x e depois em 40x.


1.5 RESULTADOS

Todos os passos e procedimentos necessários para o método de coloração de Gram foram feitos, seguindo à risca o módulo. Os objetivos foram alcançados, pois tanto bactérias Gram-positivas, quanto Gram-negativas foram bem visualizadas. A técnica da coloração diferencial de Gram mostrou-se muito eficiente, pois foi possível chegar a uma conclusão sobre a forma e o arranjo das bactérias que nos foi proposto analisar.


PRÁTICA 02: MEIO DE CULTURA



Os meios de cultura são um preparado químico formulado com os nutrientes fundamentais para que microrganismos se multipliquem. Dessa forma , é possível identificar, analisar e pesquisar o resultado dessa multiplicação celular. 
O meio de cultura é composto principalmente por fontes de carbono e energia (açúcares), fósforo, sais minerais, nitrogênio.
Para testes de organismos específicos, muitos outros componentes são utilizados para fabricar um meio de cultura, este é o chamado meio seletivo, onde conseguimos nutrir o crescimento dos micro-organismos que serão objetos de investigação.
O crescimento dos microrganismos nos diferentes tipos de meios de cultura, fornece as primeiras informações para a sua identificação. É importante conhecer o potencial de crescimento de cada meio de cultura e adequar ao perfil bacteriano esperado para cada material.


2.2 OBJETIVOS

Preparar meio de cultura a ser utilizado para o cultivo de microrganismos, uma forma de familiarizar com os métodos de preparo e esterilização de meios de cultura, bem como conhecer a aplicação dos diferentes tipos de meio, visto que, o crescimento dos microrganismos nos diferentes meios de cultura fornecerão as primeiras informações para a sua identificação.


2.3 MATERIAL E MÉTODOS

 Em aula prática no laboratório de microbiologia, alguns procedimentos foram importantes na hora da preparação de cada meio de cultura, objetivando obter melhores resultados. Foram utilizados quatro meios de cultura, os quais, após preparo, foram devidamente identificados, sendo eles: CLED, Ágar MacConkey, Ágar Nutriente 
 

2.3.1 CLED

O segundo passo foi preparar o Ágar Cystine Lactose Electrolyte Deficient (CLED) que é um meio de cultura que inibe cepas de Proteus, além de ser usado para isolar e quantificar microrganismos de urina. Neste preparo, foi utilizado 200mL de CLED, mas para se obter essa quantidade aplicou-se uma regra de três. Na bula 36,2g do produto é o essencial para 1L, então obteve-se 7,24g para 200mL. Utilizou-se a balança para adquirir a quantidade necessária sendo transferido logo após para um Erlenmeyer. Acrescentou-se a metade dos 200mL com água destilada medida em proveta levando a dissolver o ingrediente. Com um bastão de vidro agitou-se para auxiliar o processo. Após a formação homogênea, completou-se o volume com o restante da água. Em seguida, foi utilizado a chama do bico de Bunsen protegida com tela de amianto até a ebulição. Completada esta fase, tamponou-se com gaze, algodão e fita adesiva deixando o material pronto para esterilização em autoclave a 121ºC por 15 minutos. 
 
 

2.3.2Ágar MacConkey 

O próximo meio preparado foi o Ágar MacConkey, cristal violeta que inibe o crescimento de microrganismos Gram positivos especialmente enterococos e estafilococos devido a concentração de sais de bile. O procedimento deste meio se dá de forma igual ao meio Ágar CLED. Aplicou-se então a regra de três onde de acordo com a bula 51,5g do produto é o essencial para 1L. Como foi necessário 200mL de Ágar MacConkey, o resultado da conta foi 10,3g. A balança serviu de meio para adquirir a pesagem e o Erlenmeyer como recipiente de transferência. Adicionou-se 200mL de água destilada medida em proveta para dissolver e com o auxílio de um bastão de vidro misturou-se evitando a formação de espuma. Foi utilizado a chama do bico de Bunsen com tela de amianto até a ebulição. Em Seguida, tamponou-se com gaze, algodão e fita adesiva deixando o material pronto para a esterilização junto com os demais meios.
 
 2.3.3Ágar Nutriente 
Meio relativamente simples, de fácil preparo e barato, muito usado nos laboratórios de microbiologia. Procedimento igual aos demais meios citados acima, com exceção da água peptonada pelo fato de ter a transferência do caldo para tubos de ensaio após o aquecimento pela chama do bico de Bunsen. A regra de três foi aplicada para a obtenção da quantidade em gramas para 200mL do Ágar Nutriente. De acordo com a bula 28,0g é a quantidade necessária para 1L. Desta maneira 5,6g é o resultado da regra de três. Após pesado em balança, o ingrediente foi transferido para o Erlenmeyer que com a proveta adicionou-se 200mL de água destilada, além do auxílio do bastão de vidro. Em seguida para melhor dissolver, utilizou-se a chama do bico de Bunsen protegida com tela de amianto até ebulição. O material após ter sido tamponado com gaze, algodão e fita adesiva encontrou-se pronto para a esterilização em autoclave.

A partir desta prática experimental, foi possível identificar os diferentes meios de cultura e modo como se prepara um meio, a fim de que se possa cultivar e manter microrganismos em laboratório. Além de familiarizar com os métodos foi possível o conhecimento da aplicação dos diversos tipos de meios.


PRÁTICA 3: EXAME BACTERIOSCÓPICO


O exame bacterioscópico é realizado com a utilização de um microscópio para verificar a analise, da coloração de gram permitindo um estudo apurado sobre as características morfotintoriais das bactérias e outros elementos como fungo, leucócitos e outros organismos celulares.
O exame bacterioscópico é compreendido sob a forma de esfregaço corado. O exame bacterioscópico ao gram permite um estudo aguçado das características morfotintoriais das bactérias e outros elementos que possam estar presente no local da infecção.
O exame que é realizado de forma microscópico direto após a coloração (gram tem como objetivo a pesquisa de possíveis bactérias nas áreas genitais de homens e mulheres. Pela rapidez do resultado este exame é importante em situações de grande urgência, como por exemplo a suspeita de meningite.

3.2 OBJETIVO

O método de Gram permite classificar as bactérias em dois grandes grupos: as que retêm violeta de genciana (Gram-positivas) e as que não retêm o violeta genciana (gram-negativas). Além do mais, é útil para determinar a forma (cocos e bacilos), e o arranjo das células após a divisão celular.

3.3Materias utilizados

- Laminas
- sol. Cristal de violeta 2%
- sol. Iodo (lugol)
- álcool 95%
- sol. Fucsina fenicada
-suporte para laminas
- alça de platina
- bico de Bunsen
- óleo de imersão
- microscópio
- EPIs


3.4 METODOLOGIA

1.      Preparar o esfregaço e fixar ao calor;
2.      Cobrir a área do esfregaço com a solução de cristal de violeta por cerca de 1 minuto;
3.      Lavar com agua corrente e escorrer o excesso de agua;
4.      Cobrir a área do esfregaço com a solução de iodo durante cerca de 1 minuto;
5.      Descorar a lamina com a mistura álcool 95%, até que o solvente escorra incolor;
6.      Cobrir o esfregaço com a fucsina por cerca de 30 segundos;
7.      Lavar com agua corrente;
8.      Deixar secar ao ar.


 As bactérias Gram-positivas retêm o cristal violeta e se apresenta com coloração violeta, enquanto as Gram-negativas são decoradas pelo álcool 95%, sendo, portanto, coradas pela safranina e se apresentam róseas.



4.1 INTRODUÇÃO

 A cultura de fezes identifica microrganismos enteropatogênicos em casos de diarreia aguda ou crônica. São consideradas indicações de coprocultura: diarreia sanguinolenta, febre, tenesmo, sintomas severos e persistentes (mais do que 10 dias de doença), presença de leucócitos fecais e história de exposição a agentes bacterianos.  As coproculturas são direcionadas para pesquisa sorológica de E. coli enteropatogênicas, entre outros eventuais patógenos (FRANCO, 2017).
O material deve ser coletado, de preferência, antes do uso de antimicrobianos orais ou sistêmicos e quatro dias após o uso de contrastes radiológicos. Fezes colhidas nos primeiros dias de doença apresentam mais resultados positivos. A coleta de amostras múltiplas sucessivas aumenta a chance de isolamento do patógeno. Na pesquisa de portadores ou no controle de cura recomenda-se a coleta de três amostras (FRANCO, 2017).

4.2 OBJETIVOS

 Isolar germes enteropatogênicos de fezes e observar as características morfológicas das colônias dos principais germes.

4.3 MATERIAL

 Amostra de fezes,
Ø  Ágar EMB;
Ø  Ágar SS;
Ø  Alça de platina;
Ø  Bico de Bunsen;
Ø  Estufa a 37ºC;
Ø  Placas de petri.

4.4 METODOLOGIA

* Semear as fezes pelo método de esgotamento, nos seguintes meios de cultura:  ágar EMB, ágar SS.
* Incubar os meios a 37ºC por 24 a 48 horas.
* Observar as características da colônias e proceder a identificação (provas bioquímicas)
* A semeadura deve ser feita com alça de platina ou bastão em L (espátula de Digas), em três setores de cada placa, de maneira a esgotar progressivamente o inóculo, com vistas à obtenção de colônias isoladas.
* Para o enriquecimento, semear um fragmento de fezes mais ou menos do tamanho de uma ervilha (ou, em se tratando de fezes líquidas ou de suspensão em meio de transporte, cerca de 1 a 2 ml) em tubos de caldo seleneto.

4.5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Em ágar SS, crescem bem tanto as Salmonellas quanto as Shigellas, sob a forma de colônias circulares, incolores e transparentes; os Proteus dão colônias “O” que só se distinguem das colônias de Salmonella por serem um pouco maiores e menos transparentes e os coliformes são inibidos ou formam colônias vermelhas.
Em ágar EMB, as Salmonellas e Shigellas crescem sob a forma de colônias róseas, transparentes, ao passo que os coliformes produzem colônias negras (Escherichia coli) ou colônias mucóides róseas, com centro negro (Enterobacter); os Proteus são inibidos e tendem a formar um véu invasor.


PRÁTICA 5: UROCULTURA/ SEMEADURA POUR PLATE


5.1 INTODUÇÃO

A urocultura, também chamada de urinocultura ou cultura da urina, é um exame laboratorial realizado com a urina que complementa o diagnóstico de infecção urinária causada por bactérias.
Uma vez que os rins e a bexiga são locais estéreis, a presença de bactérias pode significar infecção urinária. No entanto, nem sempre a presença das mesmas se traduz em infecção ativa. Em certos casos, ela pode colonizar a uretra e a bexiga sem provocar alguma doença.
A melhor urina para ser utilizada nesse procedimento é a primeira da manhã, pois esta permanece por mais tempo na bexiga, favorecendo a multiplicação bacteriana. 

5.2 OBJETIVOS

 Identificar os germes uropatogênicos;

5.3 METODOLOGIA

O exame é realizado colocando-se uma amostra de urina em um meio de cultura propício para o crescimento de bactérias. Caso estas últimas estejam presentes na urina, dentro de 48-72h é possível observar a formação de colônias de bactérias, sendo possível detectar qual a bactéria e o antibiótico adequado para tratar a infecção em questão (antibiograma). As bactérias normalmente encontradas são: Escherichia coliEnterococcus spp.Klebisiella-Enterobacter spp., Staphylococcus saprophyticus Pseudomonas spp.

TÉCNICA: Semeadura Pour Plate;
TEMPERATURA: 37 °C;
TEMPO: 24-48h:

5.5 RESULTADOS

 Observamos o crescimento de várias colônias.

PRÁTICA 6: PROVAS BIOQUÍMICAS


6.1 INTRODUÇÃO

As bactéria são identificadas por características morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e sorológicas. As provas bioquímicas se baseiam no metabolismo bacteriano, onde se observa a produção ou degradação de metabólitos, que reagem no meio de identificação produzindo cores características para cada prova.

6.2 OBJETIVOS

Realizar provas bioquímicas para identificar as bactérias da família Enterobacteriaceae.

6.3 Materiais

Ø  Placas com colônias isoladas de bactérias Gram-negativas;
Ø  Meios de identificação (EPM, MILI e CIT);
Ø  Alça de platina.

6.4 METODOLOGIA

Com as placas contendo colônias isoladas de bactérias Gram-negativas, observou-se as características das colônias, coletou-se a colônia suspeita, e esta foi semeada nos seguintes meios de identificação presuntória: EPM, MILI e CIT. Para inocular o meio EPM, introduzir a agulha até o fundo do tubo e ao retirá-la semear a superfície do meio. A inoculação do MILI deve ser feita por picada central, introduzindo a agulha até o fundo do tubo. O material foi incubado a 37ºC por 18-24horas.

6.5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

MEIO EPM
· Fermentação da glicose: cor amarela
· Produção de gás: formação de bolhas ou deslocamento do meio do fundo do tubo
· Produção de H2S: Enegrecimento do meio em qualquer intensidade
· Hidrólise da uréia: Aparecimento da cor azul ou verde-azulada (reação fraca) que se estende para a base do meio, envolvendo-a totalmente ou não
· Desaminação do Triptofano: aparecimento de cor verde-garrafa no superfície do meio. Quando a reação é negativa, a superfície do meio adquire cor azul ou, raramente, amarela
MEIO MILI
· Motilidade: a bactéria móvel cresce além da picada turvando parcial ou totalmente o meio. A bactéria imóvel cresce somente na picada.
· Descarboxilação da Lisina: quando a lisina é descarboxilada, o meio adquire cor púrpura acentuada ou discreta. Quando o aminoácido não é utilizado, o meio adquire cor amarela nítida nos seus 2/3 inferiores. Considerar o teste positivo sempre que o meio não estiver amarelo
· Produção de indol: após a leitura dos testes de motilidade e lisina, adicionar 3 a 4 gotas de reativo de Kovacs a superfície do meio e agitar levemente. Quando a bactéria produz indol, o reativo adquire cor rosa ou vermelha. Quando não o produz, o reativo mantém a sua cor inalterada
CITRATO: a utilização do citrato revela-se pelo aparecimento de cor azul na superfície do meio. O teste deve ser considerado negativo quando a cor do meio não sofrer alteração


  

PRÁTICA 7: PROVAS SOROLÓGICAS


7.1 INTRODUÇÃO

Os Estafilococos são as bactérias não esporuladas que mais resistem no meio ambiente. Podem sobreviver por meses em amostras clínicas secas, são relativamente resistentes ao calor e podem tolerar uma concentração aumentada de sal. No entanto, apesar dos antimicrobianos existentes, da melhora das condições sanitárias e das medidas de controle de infecção hospitalar, este microrganismo continua a ser um dos mais importantes patógenos para o homem. Indivíduos sadios são colonizados intermitentemente por Staphylococcus aureus desde a amamentação, e podem albergar o microrganismo na nasofaringe, ocasionalmente na pele e raramente na vagina. A partir destes sítios, o S. aureus pode contaminar a pele e membranas mucosas do paciente, objetos inanimados ou outros pacientes por contato direto ou por aerossol, ocasionando infecções letais por conta dos fatores de virulência ou através de resistência aos antimicrobianos atualmente utilizados (ANVISA, 2017).
A forma mais simples de identifica o Staphylococcus aureus é a prova da coagulase que pode ser efetuada em tubo ou em lamina (ANVISA, 2017).

7.2 OBJETIVOS

Identificar a presença de sthaphylococcus aureus com a prova da coagulase.

7.3 MATERIAIS

Ø  Amostra da placa,
Ø  Lâmina;
Ø  Lamínula;
Ø  Alça de platina;
Ø  Reagente Staphy test da Probac;
Ø  Solução salina.

7.4 METODOLOGIA

A maioria das cepas de Staphylococcus aureus possui a coagulase ligada (ou fator aglutinante) “clumping factor” na superfície da parede celular, que reage com o fibrinogênio do plasma causando a coagulação do mesmo.  Colocou-se 2 gotas de solução salina em uma lâmina, emulsionou-se em seguida uma colônia isolada a ser testada. Colocou-se uma gota de plasma e misturou-se com um palito de plástico ou madeira. Após o procedimento foi observado se houve aglutinação.

7.5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Negativo para estafilococos aureus, pois não houve reação de aglutinação.


ANVISA. Detecção e Identificação de Bactérias de Importância Médica, 2017.
NICÉSIO.R.G. Coloração de Gram, 05/05/2017. Disponível em: http://www.biomedicinabrasil.com/2011/06/coloracao-de-gram.html. Acesso em: 06/05/2017
 
LIBERTO, M. I. M.; CABRAL, M. C.; LINS, U. G. C. (2006). Microbiologia. 
V.1. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2006. 62,63,64,65 pp.
 
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